Algodão que aquece e inspira

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Na semana mais fria do ano no Brasil, o que pode ser mais providencial que um casaco de moletom, 100% algodão? São agasalhos, assim, que as crianças da zona rural do município de Riachão das Neves estão recebendo, do projeto “Algodão que aquece”. A iniciativa existe desde 2018, sob a liderança do Núcleo Mulheres do Agro, e conta com o apoio da Abapa e do Fundeagro. A vice-presidente da associação, Alessandra Zanotto, acompanhou a etapa de entregas na quinta-feira (29/07), em sete escolas de duas localidades do município. A distribuição começou em Riachão na última terça-feira e prosseguiu até hoje. Só em Riachão das Neves, foram entregues 2.492 agasalhos.
“Um agasalho para quem precisa é mais que uma peça de roupa: é aconchego, abraço. A Abapa, como entidade dos cotonicultores, não poderia ficar de fora desta iniciativa”, argumenta Alessandra. Ela explica que o projeto envolve ainda um pilar educativo, que trata da importância da cadeia produtiva do algodão e a sua na vida das pessoas do Oeste da Bahia, região que é a segunda em volume de produção do Brasil.

Este ano, a novidade ficou por conta dos mascotinhos do projeto, Nina e Cadu, que viraram bonecos, e ficarão em cada escola como parte do projeto pedagógico multidisciplinar, que inclui a animação protagonizada pela dupla. “Nina e Cadu explicam, de uma forma bem didática e divertida, o caminho percorrido pelo algodão, desde a lavoura, até virar aqueles casaquinhos, e as professoras vão ajudar a contar esta história para as crianças, durante as aulas”, diz.
“Em plena correria da colheita, parar um dia para participar de uma atividade assim, é algo muito especial”, conclui Alessandra. Além da Abapa, também apoiam esta iniciativa, FMC, Sumitomo Chemical, Basf/FiberMax, Zanotto Cotton, D’Fibra, AvantiAgro e J&H Sementes.

Por Catarina Guedes

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