De bobo para enganar petistas

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Repercutiu negativamente, até entre os petistas barreirenses, a entrevista que o vice-prefeito Paê concedeu à Rádio Vale do Rio Grande, quando deixou claro que nada sabia sobre sua própria agremiação política, principalmente sobre a reunião do Diretório petista, que decidiu sobre a saída de todos os petistas do governo municipal, sob pena de serem expulsos sumariamente. O vice-prefeito, que também acumula cargo de secretário, está se fazendo de bobo para enganar quem?
Os comentários que ouvi com respeito ao pronunciamento do Sr. Paê, são uma prova inequívoca que ele, de PT, pouco entende, a não ser a máxima da cartilha do partido, que instrui seus filiados a enaltecer frequentemente as políticas por ele (o partido) praticadas.
Quando a não ter comparecido a reunião do Diretório, frise-se que ele, desde que assumiu seu cargo de vice-prefeito e ainda o de secretário, isolou totalmente sua agremiação, ao ponto de nem ao menos saldar seus recolhimentos em favor do partido, o que está explicitado no estatuto.
É de se lamentar, pois, que a pretensa discórdia entre os diretorianos do PT tenha alcançado um clima de beligerância tão expressivo! A dedução mais óbvia está em consonância com a vaidade dos que ganham cargos e a eles se apegam, como um pedinte esfomeado, que sem esperar recebe uma apetitosa têta, para matar sua fome. Mama-a rapidamente e volta sem titubear no dia seguinte, ou seja, largar a têta, pra que?!
Sabe-se que o prefeito municipal não quer abrir mão dos seus petistas favoritos, principalmente do primeiro-ministro. Do secretário da educação, nem tanto, pois conta com prepostos aptos para ocupar a pasta. Sabemos que o prefeito municipal considera PT seu primeiro-ministro, seu secretário da educação, que ainda não mostrou pra que veio, e o vice-prefeito. No entendimento geral, o alcaide entraria na guerra disposto a defender com unhas e dentes seus colaboradores, custe o que custar, doa a quem doer.
Ocorre, todavia, que o PT, pelo menos da parte de diretorianos com quem sempre converso, quer a retirada do governo Tonhão, sem exceção. Paê ficaria vice-prefeito, pois foi eleito. No entanto, o primeiro ministro, o secretário da educação e outros petistas têm que ser afastados. Caso desejem continuar no governo, terão que pedir desfiliação do partido. Uma condição “sine-qua-non”.
Voltando a Paê, meu amigo de tantos anos, lamento o que vem ocorrendo, mas faço votos que ao final seja encontrada uma solução do agrado de gregos e troianos.
Por Itapuan Cunha
Comentarista Político
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