manias

Governo das manias e sociopatias

Publicado:

Borges Madureira
Como já falei em outras ocasiões, gosto de observar e anotar, não só o que ocorre na nossa política, mas também o que vem sendo feito pelas diversas secretarias municipais.
Isto absolutamente não é uma pirraça da minha parte, mas o compromisso de ser uma voz que luta pelas conquistas sociais da nossa cidade, mesmo sem nenhuma pretensão de ingressar na política, não só pelo que sustento há tanto tempo, ou seja, solenemente garanti a mim mesmo, que jamais disputaria um cargo público.
Não é nossa intenção desagradar aos que estão no poder, quando percebo que algumas conquistas obtidas pelos mais necessitados estão ruindo, ou seja, estão sendo deixadas de lado.
No momento atual, quando a maioria dos políticos, da situação ou da oposição, começam a armar suas estratégias, já pensando na próxima eleição, daqui a exatos treze meses, é natural que surjam relaxamentos que comprometem os trabalhos antes programados.
Na Secretaria da Ação Social, sabe-se que a titular está empenhada em cultivar sua candidatura à prefeita, no próximo ano, na vizinha cidade de Riachão das Neves, daí surgindo alguns contratempos na sua administração.
Por outro lado, há um administrador capaz de dar sequência ao seu trabalho, mas o homem a quem confiou a gerência da secretaria também está atolado, de corpo e alma, na sua anunciada candidatura a vereador. Percebe-se, então, com clareza, que as pessoas que administram encontram dificuldades quando ingressam, ao mesmo tempo, nas duas tarefas.
A máquina do Social, por fim, deixou de funcionar a todo vapor, como antes, restando então alguns dissabores à população. Quando funciona bem a Secretaria, até o aspecto das nossas ruas e bairros ganha mais destaque.
Há queixas de prostituição infantil, mas o CREAS parece que anda descompromissado com o problema. Não é difícil percebermos pontos aonde homens e mulheres do comércio do sexo fazem ponto.
A mendicância tomou corpo aos olhos de muitos, até com instalação de barracas ao longo da orla do cais. Dentre esses desocupados é comum o aumento de consumo de bebidas alcoólicas e até drogas.
As crianças frequentam com mais assiduidade nossas ruas e praças, às vezes cometendo certos deslizes.
O Centro Pop não cumpre o que para ele foi planejado: atender os mais pobres e os que transitam por Barreiras, dando-lhes um acolhimento mais apurado, não somente com sabonete e banho, mas com uma alimentação satisfatória e um leito temporário, até que possam seguir viagem ou obter uma moradia. No Caique, por exemplo, há alunos que só se alimentam quando vão à escola, uma lástima.
As providenciais cestas básicas para atendimento aos mais necessitados, bem que poderiam voltar. Nossos bolsões de pobreza, que têm pontos estratégicos, como no entorno do cais, nos fundos da igreja Matriz e embaixo da ponte de cimento, são um prova latente que o problema tem que ser atacado, para que os necessitados de um tratamento condigno tenham uma vida digna, como humanos que também são.
Sobre as casas do programa da dona Dilma, achamos que deva ser feita uma inspeção entre os contemplados, pois é sabido que alguns espertalhões, que possuem casas e até automóveis, furaram a fila e riem da notória facilidade que tiveram para burlar os rigores da distribuição.
A população, principalmente os mais pobres, vão bater palmas quando souberem que seus direitos estão sendo alcançados. Daqui, por ser de justiça, estaremos aplaudindo as iniciativas que forem tomadas pelo poder público, em benefício da parcela mais carente da nossa população.

Por Itapuan Cunha
Blog do Itapuan