Barreiras: Minha Casa, Minha Vida. Sucesso ou Fracasso?

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Residencial Boa Sorte
Quem se der ao trabalho de visitar um dos empreendimentos aqui em Barreiras, facilmente verificará que 30% dos recebedores, ou pouco mais que isso, ocupam os imóveis.
Há casos – pasmem – de pessoas de boa situação econômico-financeira que “ganharam” o direito de receber algumas casas, mas, como é óbvio, não as ocupam, pois as alugam a terceiros ou, simplesmente, as vendem.

A regulamentação para entrega das casas é severa, mas é sabido que vivemos no país das facilidades, com pessoas preparadas para entortar leis e regulamentos.
Residencial São Francisco
Aos que duvidam, aconselho-os a perder uma manhã de domingo, ou uma tarde de sábado, para conversar com as pessoas residentes nos empreendimentos aqui em Barreiras.
Verão que há moradores que residem em imóveis adquiridos por parentes, que os ocuparam por invasão, que os compraram por valores que oscilam entre R$ 4 a 6 mil reais. No Residencial São Francisco, houve o caso de um cidadão que trocou sua casa por quatro vacas de leite, como há outros que venderam suas casas em troca por carro usado, etc.
Os projetos dos empreendimentos não contêm áreas para comércio e lazer. Muitos, por conta disso, improvisam comércio em suas moradias, enfeando os conjuntos, que também não contam com áreas de recreação, quadras esportivas, campos de futebol, etc.
Residencial Arboreto
Na última eleição aqui em Barreiras, há evidências comprovadas de casas trocadas por votos. À época, a imprensa destacou o assunto. Isto é notório. Até nas casas na área rural, uma ex-deputada usou-as em troca de votos para vereadora. Pior, não ganhou a eleição e, depois, tentou tomá-las. Que vergonha!
A situação é tão crítica, que observadores garantem que pouco mais de 30% dos contemplados ocupam os imóveis. Os restantes 70%, mesmo ocupados, não são em nome dos adquirentes.
O rigor proposto para os tomadores de casas no Minha Casa, Minha Vida, ainda não foi cumprido pela Caixa Econômico Federal. Sabe-se que quem adquiriu uma casa pelo sistema, não poderá vender nem ceder a terceiros, sob pena de exclusão no programa, ou seja, jamais poderá se habilitar a adquirir outro imóvel. Quanto aos “compradores”, ocorre o mesmo, com anulação das “compras” e outros imbróglios.
A Caixa, enfim, está omissa no assunto e os “sabidos” impõem um novo mercado imobiliário, que desmoraliza não só a instituição, mas o programa Minha Casa, Minha Vida, que assim deixa de cumprir sua tarefa social de oferecer habitação aos que dela necessita.

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por Itapuan Cunha

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Comentário sobre: “Barreiras: Minha Casa, Minha Vida. Sucesso ou Fracasso?

    Ângela disse:
    13 de março de 2017 as 10:46 pm

    Gostaria de saber quando e que dia entregará do buriti???

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