América Latina

Bahia terá a maior usina de energia solar da América Latina

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O projeto que começou a ser implementado em dezembro passado deve começar a gerar energia em meados de 2017. – Foto: Divulgação
A cidade de Tabocas do Brejo Velho, na Bahia, vai receber a maior instalação de usina de energia solar da América Latina. O projeto começou a ser implementado em dezembro de 2015, estima-se que terá capacidade de produzir 500 GWh por ano.

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Velocidade de internet no Brasil está 28% abaixo da média

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Cabo de Internet
Internet: Brasil tem velocidade média pior do que a da Argentina – Reprodução/sxc.hu
A velocidade média da internet global é de 5 Mbps, mas o Brasil tem somente 3,6 Mbps.
De acordo com dados do relatório trimestral da Akamai, chamado State of the Internet, ao qual EXAME.com teve acesso, o país está na 90ª posição no ranking mundial, atrás de países como Uruguai (5,9 Mbps) e Argentina (4,7 Mbps).

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Papa elogia ânimo de cubanos diante de dificuldades

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O papa Francisco
O papa Francisco: “Faltam poucos dias para minha viagem a Cuba e por este motivo, desejo enviar minha saudação fraterna antes de encontrá-los pessoalmente” – Giampiero Sposito/Reuters
O Papa Francisco elogiou nesta quinta-feira o ânimo dos cubanos diante “das dificuldades de cada dia”, e pediu à Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira de Cuba, que abençoe a viagem que fará no próximo sábado à ilha.
“Me faz muito bem e muito me ajuda pensar em sua fidelidade com o Senhor, no ânimo com o qual enfrentam as dificuldades de cada dia e no amor com que se ajudam e se mantêm no caminho da vida”, disse Francisco em mensagem transmitida pelo principal canal de TV cubano.

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SUS tem 37 mil equipamentos fora de uso no Brasil

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Morte em hospital
O número de aparelhos inutilizados inclui máquinas quebradas, em manutenção, obsoletas ou novas, mas que ainda estão à espera de instalação
Mesmo com as enormes filas de espera por exames e tratamentos, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem hoje cerca de 37 mil equipamentos fora de uso em todo o país, mostra levantamento inédito feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base em dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Datasus.
São aparelhos para os mais diversos fins, desde equipamentos para diagnóstico por imagem, como ultrassom e tomógrafo, até máquinas que asseguram a sobrevivência dos pacientes, como cadeiras de hemodiálise e incubadoras para recém-nascidos.
O número de aparelhos inutilizados inclui máquinas quebradas, em manutenção, obsoletas ou novas, mas que ainda estão à espera de instalação.
A existência de equipamentos sem uso na rede pública contrasta com o tempo de espera que os pacientes enfrentam ao tentar agendar alguns tipos de exame.
Em Porto Alegre, uma empregada doméstica de 62 anos espera há quatro meses a confirmação da data de uma ecografia mamária, exame preventivo do câncer de mama.
“Entreguei o encaminhamento em maio e, até agora, não foi marcado. Antes, o posto mesmo dava a requisição na hora e a gente só precisava ir até a clínica fazer, mas agora temos de esperar que avisem por telefone do agendamento”, diz a paciente, que não quis ser identificada.
Se a demora já é comum por causa da lista de espera, a situação se agravou há cerca de 20 dias, quando um dos aparelhos de ecografia da capital gaúcha apresentou problemas.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, “os reparos já foram acionados e o problema deve ser solucionado em até duas semanas”.
O Rio Grande do Sul é o terceiro Estado com o maior porcentual de aparelhos fora de uso em relação ao total de máquinas existentes nas unidades de saúde gaúchas. São 3.551 equipamentos inutilizados, 7,2% do total. Em primeiro e segundo lugar na lista dos Estados com mais máquinas sem utilização aparecem Rondônia e Distrito Federal.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ruffo de Freitas Júnior, a oferta ainda insuficiente de exames de diagnóstico do tumor de mama faz com que muitos casos de câncer sejam descobertos já em estágio avançado.
“Temos máquinas velhas, que precisam de manutenção ou de substituição, mas temos também o problema da subutilização dos aparelhos. Os hospitais costumam fazer menos exames do que sua capacidade, por causa da falta de profissionais”, diz. Em todo o país, estão fora de uso 179 ecógrafos e 115 mamógrafos.
Particular
Em situações de maior urgência, a demora para conseguir um exame na rede pública leva pacientes a pagar pelo procedimento na rede particular.
Foi a alternativa encontrada pelo casal de aposentados Dalva Ferreira Lima, de 74 anos, e Manoel Rodrigo de Lima, de 73, diante da longa espera por um eletroencefalograma para o filho Samuel Barbosa de Souza Lima, de 18 anos, que sofre de dor de cabeça crônica e faz tratamento com um neurologista.
“Ficamos mais de um ano esperando pelo exame, que nunca foi realizado. Como ele estava ficando com o pescoço torto, por causa das dores de cabeça, a gente tirou dinheiro de outras contas e pagou a consulta e o exame particular”, contou Dalva.
A família, moradora de Buritama, no interior de São Paulo, teve de desembolsar R$ 450.
Segundo a aposentada, a justificativa dada pela unidade de saúde para a demora no agendamento do exame era de que os equipamentos estavam quebrados e a fila de espera era muito grande.
Segundo os dados do Datasus, são 153 aparelhos de eletroencefalograma fora de uso em todo o Brasil.
Investimentos
Questionado sobre o número de equipamentos fora de uso na rede pública, o Ministério da Saúde informou que os aparelhos inutilizados representam 4,7% do total e, embora a manutenção regular dos equipamentos seja de responsabilidade dos gestores de cada hospital, o governo federal investe na melhoria da infraestrutura tecnológica de atendimento.
De acordo com o ministério, só na estrutura de serviços oncológicos foram repassados, no ano passado, R$ 38,3 milhões para a compra de equipamentos.
No mesmo período, o governo federal investiu R$ 1,8 bilhão em aparelhos de atenção básica e especializada, valor 51% maior que o aplicado em 2013.
A pasta afirma ainda que, além dos repasses, “realiza compra direta, centralizada, de equipamentos, visando a melhor distribuição e o reforço de determinados serviços no país”. Entre as ações recentes, a pasta destaca a aquisição de 80 aparelhos de radioterapia.

Fabiana Cambricoli, do Estadão Conteúdo